O Continente de Bokislad
“No ano de 3137, em meio ao mar do plano material, uma série de continentes surgiram, denominados de Magna Planite. Um destes, Bokislád, era especialmente estranho. Cartógrafos constataram que a forma do continente principal, em conjunto com as ilhas que o cercam, lembra a de um pé. Uma teoria bem difundida entre historiadores e arqueólogos é de que um ser primordial de tamanho indescritível andava pelo mar no início dos tempos, e um de seus passos deixou para trás uma pegada. Essa pegada estava rica em magia e vida, sendo capaz de desenvolver vários biomas.
Allihanna, a deusa da natureza, espalhou sua benção pelas terras e introduziu bestas e criaturas que dominaram o continente por quase dois milênios. Vendo a prosperidade do continente inabitado por humanóides, os deuses Nimb, Tenebra e Valkaria resolveram dar visões destas terras prósperas para os mortais, a fim de criar interesse em explorá-las. As razões de cada deus para tal são desconhecidas. Sabe-se apenas que, em sonhos durante a noite ou durante orações, visões de um lugar novo e rico surgiram nas mentes dos desesperados e ambiciosos. Vários povos vieram para Bokislád em busca de riqueza e um novo começo, mas por vários séculos tais ambições trouxeram apenas guerras por terras e controle. Após 1000 anos de conflito, no ano 5340, restaram 10 importantes nações, que dividem a maior parte do continente.
Os arquipélagos norte e sul foram dominados por elfos, que construíram dois reinos isolados, e um Conselho domina oito das ilhas no mar oeste, sendo Mindius, Anelarius, Médis, Índia e Polegaris, as principais, conhecidas como Falanges.” (Imo Liadon, elfo historiador)